12 novembro, 2009

Amar tambem é dizer Não!

Fiquei um longo tempo sem tempo para escrever.

Às vezes sinto muita vontade de postar minhas experiências, mas este ano com 10 alunos fica difícil sobrar tempo.
Muitas aulas para preparar, coisas para resolver, reunião com pedagogos e psicólogos, pais, tias e avos.
Na verdade acho o fim este tratamento “tia” às vezes me soa com ar de deboche, mas vamos ao que interessa.

Este ano tive 3 alunos interessantes e vou contar suas historias oportunamente.

O primeiro aluno é filho de médicos e nunca, isso mesmo, nunca foi à escola e me propus a alfabetiza-lo.

O Segundo é hiperativo. Filho de militar muito rigido e exigente a mãe introspectiva, assustada até e não aceitam a ideia de que seja hiperativo, o garoto é uma delicia meigo, fofo e lindo, mas irrequieto e sem concentração.

A terceira também um doce, com leve deficiência que os pais fingem não perceber.O pai oficial graduado da marinha as vezes se exaspera diante da incompreenção da filha com problemas de matemática.Esta história conto depois.

Vejo todas estas famílias e algumas mais que já não tenho contato profissional; com mães ausentes ou muito ocupadas sem tempo de dar atenção aos filhos correndo atrás do dinheiro para poder comprar mais e mais e daí pergunto: vale a pena??
Noventa por cento dos meus alunos são crianças ótimas e sem amor. Sentem falta de carinho, do toque e às vezes percebo que: pegando na mãozinha para ajudar em alguma coisa ou ao encostar-me nelas estão loucas por um abraço, por carinho e sedentas de atenção. Lembram-me passarinhos pequenos, delicados e feridos.
Muitas delas agem desta forma para chamarem atenção e conseguem tirando notas baixas.

Pais prestem atenção em seus filhos!!!!! Abracem mais. Deem limites. Mas sem gritos ataques e agressões verbais ou fisica

Carinho também vem em forma do NÃO.

Beijinhos ate mais!

08 junho, 2009

Coisas de professor!

Lendo este artigo, escrito por um colega, resolvi colocá-lo (em parte) aqui no blog, como forma de apoio.

Concordo plenamente com atitude tomada e estamos em luta permanente contra a falta de cultura e educação para com nossos jovens.


“Prezado Luiz,

Bonitas palavras.

Mas vá ser professor.

É muito fácil falar. Escrever mais ainda.

Mas trabalhar “fomento a leitura, incentivo a poesia, cultura local, cordel, manifestações artísticas e culturais” em uma escola, por exemplo, como a que trabalho, é extremamente difícil.

... Verba para ônibus? Não temos.

Pegar ônibus de carreira? Proibido pela Secretaria de Educação e, mesmo assim, impossível fazê-lo com uma turma inteira e os microônibus com uma entrada e roleta colada na porta que os servem. E igualmente impossível fazer isso pegando dois ou três ônibus, o que muitos dos lugares requerem.

Já quase saí na porrada com motorista e fiscal por causa disso, se você quer saber.

Mesmo assim, apesar de tudo, realizo muitas atividades diferenciadas com a intenção de ajudá-los a ver a vida de modo diferente. Coloco música em sala (não funk, apesar das reclamações), trabalho com arte, já produzi peças teatrais, desenvolvi projetos, saídas em campo, poesias, redações etc.

Procure em meus outros artigos e veja as produções.

Portanto, Luiz, eu tenho todo o direito de reprovar “a atitude generalizada dos alunos”.

Mas você nem ninguém têm o direito de dizer que ao fazê-lo “é porque não estamos mais aptos a exercer a função de educador ou professor”.

Tenho todo o direito porque quem está para fazer algo por eles sou eu.

Se você quer saber nem mesmo muitos pais e mães estão.

Mas com certeza não está quem critica minha crítica.

Não está a secretária de educação.

Não está o governador.

Não está o presidente da república.

Mas todos querem uma educação de qualidade e ela recai somente sobre os professores.

Sabe por quê? Porque sabe quem está lá?

Estou “nós”, professor.

“Nós” que preparamos nossa aula e levamos chiclete no cabelo (fatos já ocorridos comigo…).

“Nós” que pensamos em algo diferente para eles e não conseguimos fazer que façam.

“Nós” que oferecemos a eles uma aula com arte e os vemos fazendo guerra de tintas ou de argila, rabiscando paredes e carteiras.

Nós” que chegamos para dar aulas e somos recebidos com um “ah, professor, por que que você veio?”.

“Nós” que chamamos a atenção de quem está fazendo bagunça atrapalhando os colegas e somos ignorados ou agredidos verbalmente.

“Nós” que enfeitamos a sala e os corredores em um dia e os vemos todos sujos, rasgados, mulambentos no outro.

“Nós” que levamos filmes para passar e sofremos para conseguir uma Tv com DVD que funcione e, quando conseguimos, temos que parar inúmeras vezes para solicitar silêncio e atenção.

“Nós” que estamos lá.

“Lá” não estão os que criticam, a secretária de educação, o governador, o presidente da república, os responsáveis…

“Lá” estamos nós, o professor.

E, lembre-se, que ao apontar àqueles que “quando reprovam a atitude generalizada dos alunos é porque não estão mais aptos a exercer a função de educador ou professor”, você está com “um dedo apontado para eles e cinco para você”.

Não tenho mais, como achava, o dom da certeza absoluta; então, talvez você tenha razão: não estamos aptos a exercer a função de educador ou professor, pois as condições que nos dão não nos deixam sê-lo…

Artigo na integra na pagina: http://diariodoprofessor.com/2008/10/20/escola-professores-alunos-educacao-era-um-projeto-de-resposta-virou-um-artigo/

13 maio, 2009

Questionamento



Hoje, levei o dia com dificuldade.

Este ano fui convidada para lecionar em uma escola particular do meu bairro, por indicação da coordenadora desta escola por conhecer meu trabalho.
Tive meu período de experiência, para me adaptar a novas regras, cometi erros e acertos e fui alertada pela coordenação para mudar minha postura, afinal minha matéria é só Educação Artística.
“Relaxei” nas exigências de trabalhos, na disciplina, afinal Arte não é levada muito a serio.

Como é difícil a arte de ensinar Arte!

Sexta feira, dia 08 de maio ás15horas
(intervalo para recreio):
Fui chamada pela direção da escola para assinar minha efetivação (carteira assinada) Ufa, alivio consegui ,pensei.
O quarto e quinto tempo de aula,foi para o sexto ano, as crianças participaram, fizeram desenhos, exercicios e ganhei desenhos de presente. Ao termino do último tempo fui organizar as carteiras achei uma mochila “sem dono” jogada em uma carteira. Perguntei de quem era e fui informada pelas crianças que era do “sulista” (nome ficticio), apelido dado ao novo coleguinha e que havia saído da sala, no começo, do segundo tempo de aula. Preocupada fui ver onde estava o aluno, pedi ajuda para as serventes que já varriam as salas e uma delas me informou que em uma salinha, onde os bebes do maternal descansavam, havia um garoto dormindo. Fui até a sala verificar e mandei chamar a coordenadora, pois o garoto dormia em posição fetal, muito pálido, com febre altíssima e sentia dores na cabeça.
Depois disso sai da escola e retornei, a pedido da direção, na segunda feira para reunião de pais e entrega de notas.

Segunda feira, 10 de maio:
Fui ate a escola conversei com varias mães, e ninguém da direção me dirigiu a palavra.
Detalhe: não dou aulas às segundas.

Terça feira, 11 de maio:
Cheguei à escola as 11:00 horas para dar o ultimo tempo de aula para 1º ano do EM, as 12h30 min., após termino da aula ´me dirigi à secretaria e perguntei pelo "sulista". Ninguem tivera notícias e era para que eu esperasse, pois o diretor precisava falar comigo.
Aguardei aproximadamente 40 minutos e neste periodo fui informada por um bedel, que o aluno estava doente, na UTI com meningite, em seguida fui encaminhadapelo diretor da escola a uma sala vazia e informada que a partir daquele instante não fazia mais parte do quadro da escola, havia sido “desligada”.
Fiquei em choque, minha cabeça parou de funcionar por um segundo..
"Como assim, fui efetivada há 72 horas tem algum engano!”pensei.

Fui informada que na segunda feira, depois da reunião de pais, um grupo de mães procurou a direção da escola na para reclamar do meu comportamento.
Fiquei sem entender.
Voltei pra casa, chorei muito, a noite não dormi, mas gostaria de chegar a uma conclusão.


Foi “queima de arquivo”, recebi desculpa esfarrapada ou cometi realmente um erro grave?


Alguém tem uma opinião sobre o ocorrido?


Obrigada.

29 março, 2009

Exemplo

Pessoas como Clarice Zeitel Vianna Silva  nos estimulam a não desistir da profissão de professor. 
Obrigada Clarice  por levar o nome do nosso pais às alturas!

" Clarice Zeitel Vianna Silva, 26 anos, estudante de direito.

Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para professores.

Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases."

Redação de estudante vence concurso da UNESCO com 50.000 participantes

Tema: 'Como vencer a pobreza e a desigualdade'
Por Clarice Zeitel Vianna Silva
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/RJ

PÁTRIA MADRASTA VIL
 
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência. .. Exagero de escassez... Contraditórios? ?

Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.


Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe gentil.', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.A minha mãe não 'tapa o sol com a peneira'. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!

É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona. Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo.

Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero se
r pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído?


Como gente... Ou como bicho?

17 março, 2009

Arte Grega

Arte Grega liga-se a inteligencia pois seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem estar do povo. 
A Arte Grega volta para o gozo da vida presente.
Contemplando a natureza o artista se empolga pela vida e tenta atravez da arte exprimir suas manifestações.
Na Grecia a cidade de  Esparta era  militar e hierarquica e so pensava na educação fisica e no corpo perfeito,diferente de Atenas que  tinha como lema " mente são corpo são" , davam oportunidade para parte cultural.


no linck de aulas   videos  sobre arte grega.

19 fevereiro, 2009

Aula de Arte- Bloco de Carnaval

O professor deverá iniciar a aula questionando seus alunos sobre seus conhecimentos em relação ao que são logomarcas, quais as principais características e quais são as mais conhecidas. Apresente aos alunos a proposta de desenvolver uma camiseta para bloco carnavalesco usando como tema: ‘o que é ética’.

Trabalhar sobre a questão de cidadania, conscientizando os alunos sobre a importância da ética nas diferentes profissões.

Após distribuir os grupos, oriente seus alunos quanto à pesquisa, dê dicas de referências e questione o grupo sobre as suas escolhas. 
Ao término da aula os grupos terão que apresentar para a turma qual a historia do blocoa logomarca, fase de chamada e o motivo das cores escolhidas. 
Cada aluno deverá entregar um texto falando sobre o trabalho: historia do bloco, a escolha da logomarca e da frase, fazer uma analise sobre o trabalho e os pontos positivos e negativos vivenciados durante a atividade.  

 O trabalho pronto:

·         ÉTICA 

A ética está presente em todas as raças. Ela é um conjunto de regras, princípios  ou maneira de pensar e expressar. Ética é uma palavra de origem  grega com duas traduções possíveis: costume e propriedade de caráter. 

·         O QUE É SER ÉTICO?

Ser Ético nada mais é do que agir direito,  proceder bem, sem prejudicar os outros. É ser altruísta (dic.), é estar tranqüilo  com a consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda etc." 
Ética é tudo que envolve integridade, é ser honesto em qualquer situação, é ter coragem para assumir seus erros e decisões, ser tolerante e flexível, é ser humilde. Todo ser ético reflete sobre suas ações, pensa se fez o bem ou o mal para o seu próximo. É ter a consciência “limpa".

Texto: Este bloco começou com grupos de amigos que viam a necessidade de lutarem pela ética no sentido de preservação e higiene nas salas de aula, respeito aos professores e demais funcionários





logomarca - crianças representando a escola






frase de chamada - Vamos falar mais sobre etica

A camiseta pronta



12 fevereiro, 2009

Ética em questão

Foi proposto pela coordenação da escola em que leciono, que trabalhássemos no primeiro bimestre com a palavra ETICA.
Então tive a idéia de fazer um blog para os alunos do colégio onde leciono. Ontem cheguei da escola e fui montar o blog, pesquisei cores e eram 01h30min de hoje quando terminei de colocar postagens como teste.
Ppor volta das 09h30min depois de ter lecionado para 9º ano conversei com algumas pessoas e falei sobre o mesmo.

Sai da escola e vim ate minha residência; percebi que poderia usar a minha falta de ética para dar exemplo aos alunos e colega do que seria etica.
Pesquisei e achei varias explicações e uma delas seria
respeito!


A ética (palavra originada do grego ethos, através do latim ethica) é um campo de reflexões filosóficas que busca conhecer com profundidade as relações entre os seres humanos e seu modo de ser e pensar.
Palavras chave:
ciência da moral, moralidade, princípios morais,
comportamentos socialmente aceitáveis.

Baseada nisso cheguei a conclusão que oblog começou errado. Teria que ter autorização, por escrito, para usar o nome da escola e deveria ter conversado com meus colegas primeiro. Resolvi passar o blog para os responsaveis pelo colegio.
Desculpem-me se não usei a
ética profissional que me é peculiar...


O blog em teste de cores que será aperfeiçoado com ajuda de professores e alunos do Alfa é:

colegioalfarecreio.blogspot.com




ate mais.


10 fevereiro, 2009

Novos alunos

Depois de anos afastada de escolas voltei a lecionar.
Muito apreensiva fui a escola onde teria que ministrar aulas para 20 alunos do 1º ano do ensino médio.
As referencias tinham sido duras.
"Meu Deus será que vou conseguir?"pensei...
Tomei fôlego e coragem e la fui eu.
Surpresa a classe era maravilhosa, alunos comportados, brilhantes e interessados.
Durante minha apresentação, da aula inicial, perguntei o que era ética.
Choveram respostas, explanações, perguntas e assim tivemos uma idéia de fazer um blog com os trabalhos dos alunos.
Os temas trabalhados neste semestre serão sobre Ética e Saúde.
Vamos ver no que vai dar.


Ate breve.

27 janeiro, 2009

Meu muito obrigada


Hoje venho aqui inverter papeis.
Sempre fui homenageada pelos meus alunos, quando era paraninfa de turma ou madrinha de um deles.
Hoje deixo aqui minha homenagem a todos os ex-alunos que proporcionaram momentos de alegrias e emoção.
Hoje deixo meu abraço apertado a todos em especial a Cássia minha linda, adorável e meiga ex-aluna e amiga. Por meio dela percebi que ainda posso e devo lecionar.
Obrigada queridos por fazerem parte da minha vida.



Beijo carinhoso a todos.

12 janeiro, 2009

Saudadades dos ex-alunos

Hoje senti muitas saudades dos meus ex alunos,daqueles adolescentes nos anos 70.
Lembrei das aulas dadas no anfiteatro do Colégio Cristo Rei em Marília SP, dos aviõezinhos “pegando fogo” porque não gostavam das aulas de geometria, mas mesmo assim eram adolescentes adoráveis. Vários alunos me marcaram e um deles foi ZE (nome fictício) falou, depois de vários anos, que havia se tornado engenheiro por minha culpa, pois havia aprendido a gostar de Geometria por minha causa... Nossa!!!!!! foi tão bom saber que pude influenciar uma vida.
Muitos outros alunos marcaram esta época como professora no Cristo Rei, escolas estaduais profa Carlota, Monsenhor Bicudo, de Rosália entre outras.
As garotas eram ótimas e me lembro de muitas delas, dos sorrisos, das carinhas emburradas quando não queriam fazer um trabalho, do olhar ansioso para aquelas que viajavam pela primeira vez e iam ver o mar.
Quando vou a Marília - SP, minha cidade natal e reencontro algum ex aluno fico feliz. Normalmente não os reconheço, mas eles chegam ate mim e vem a adorável frase: “Você foi minha professora!” Contam historias, falam dos momentos que marcaram a vida deles, nas aulas e dos fatos ocorridos, onde ajudei, onde poderia ter ajudado, onde acertei e onde errei.
Daí penso: Nossa quanto tempo se passou..rsrs ou eu fui horrível ou muito boa pra eles se lembrarem de mim.
Prefiro achar que fui boa.
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