06 setembro, 2017

Neuroeducação


Neuroeducação é um campo interdisciplinar que combina a neurociência, psicologia e educação para criar melhores métodos de ensino e currículos
As pesquisas e iniciativas de neuroeducação têm crescido muito no mundo, nos últimos anos, e tenta usar descobertas sobre aprendizagem, memória, linguagem e outras áreas da neurociência para informar os educadores sobre as melhores estratégias de ensino e aprendizagem. Cada vez mais, os professores querem e precisam saber sobre como os seus alunos aprendem e memorizam as informações ensinadas. Os neurocientistas, por outro lado, querem saber como essas indagações dos professores podem sugerir novas pesquisas em neurociência
Outra linha de abordagem em neuroeducação é compreender quais e como os distúrbios e doenças nervosas e mentais podem afetar o aprendizado dos alunos. e como os professores podem colaborar com outros profissionais para ajudar a identificar problemas em sala de aula, de modo a enfrentá-los com novos métodos de educação especial para a social dos seus alunos afetados.
Assim, a neuroeducação engloba o estudo de doenças comuns ou raras, tais como:
§ Deficiências da visão e audição
§ Doenças mentais como depressão, ansiedade, etc
§ Doenças sistêmicas com comprometimento cognitivo, como anemia, mixedema, desnutrição e outros
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sabbatini, RME: Uma ponte entre a neurociência e a educação Artigo de Noosfera.Org. Adaptado e publicado com permissão.

Distúrbios ou transtornos??


O Transtorno de Aprendizagem é a inabilidade específica na leitura, na expressão escrita ou na matemática em indivíduos que apresentam resultado abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento, escolaridade capacidade intelectual. ( American Psychiatric Association, 1994 ).
Os Transtornos de Aprendizagem afetam a habilidade da pessoa de falar, escutar, ler, escrever, soletrar, pensar, recordar, organizar informações ou aprender a matemática. Os transtornos de aprendizagem não podem ser curados. Duram para a vida toda.
De acordo com a definição estabelecida em 1981 pelo National Joint Comittee for Learning Disabilities (Comitê Nacional de Dificuldades de Aprendizagem), nos Estados Unidos da América, Distúrbio de aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas. Estas alterações são intrínsecas ao indivíduo e presumivelmente devidas à disfunção do sistema nervoso central. Apesar de um distúrbio de aprendizagem poder ocorrer concomitantemente com outras condições desfavoráveis (por exemplo, alteração sensorial, retardo mental, distúrbio social ou emocional) ou influências ambientais (por exemplo, diferenças culturais, instrução insuficiente/inadequada, fatores psicogênicos), não é resultado direto dessas condições ou influências. Collares e Moysés, 1992: 32)
A Dificuldade de Aprendizagem está relacionada a vários fatores como:
Fatores Emocionais;
Fatores Orgânicos;
Fatores Específicos;
Fatores Ambientais.
Deve-se considerar também aspectos psíquicos, que em muitos casos são responsáveis pelo baixo rendimento escolar.
A aprendizagem depende basicamente da motivação. Muitas vezes o que se chama de dificuldade de aprendizagem é basicamente "dificuldade de ensino". Cada indivíduo aprende de uma forma diferente, conforme seu canal perceptivo preferencial. Quando o que lhe é ensinado não o motiva suficientemente, ou lhe chega de forma diferente de seu canal preferencial (de acordo com o canal preferencial de quem lhe ensina), então a compreensão ou o aprendizado não se completa.
A massificação do ensino tem contribuído muito ao aparecimento e aumento dos "distúrbios de aprendizagem".
Quando a aprendizagem não se desenvolve conforme o esperado para a criança, para os pais e para a escola ocorre a "dificuldade de aprendizagem". É necessário a identificação do problema, esforço, compreensão, colaboração e flexibilização de todas as partes envolvidas no processo: criança, pais, professores e orientadores.
O que se vê normalmente é a criança desestimulada, achando-se "burra", sofrendo, os pais sofrendo, pressionando a criança e a escola, pulando de escola em escola, e esta pressionando a criança e os pais, todos insatisfeitos.
É necessário o reconhecimento do problema por um profissional adequado, com treino específico da dificuldade a fim de que a criança supere suas dificuldades, com esforço, colaboração da família e da escola em conjunto acompanhando as etapas de evolução da criança.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Dislalia
É o transtorno de linguagem mais comum em crianças e o mais fácil de se identificar. A dislalia é um distúrbio da fala que se caracteriza pela dificuldade de articulação de palavras: o portador da dislalia pronuncia determinadas palavras de maneira errada, omitindo, trocando, transpondo, distorcendo ou acrescentando fonemas ou sílabas a elas.
Quando se encontra um paciente dislálico, deve-se examinar os órgãos da fala e da audição a fim de se detectar se a causa da dislalia é orgânica (mais rara de acontecer, decorrente de má-formação ou alteração dos órgãos da fala e audição), neurológica ou funcional (quando não se encontra qualquer alteração física a que possa ser atribuída à dislalia).
A dislalia também pode interferir no aprendizado da escrita tal como ocorre com a fala.
A maioria dos casos de dislalia ocorre na primeira infância, quando a criança está aprendendo a falar. As principais causas, nestes casos, decorrem de fatores emocionais, como, por exemplo, ciúme de um irmão mais novo que nasceu, separação dos pais ou convivência com pessoas que apresentam esse problema (babás ou responsáveis, por exemplo, que dizem “pobrema”, “Framengo”, etc.), e a criança acaba assimilando essa deficiência.
É o transtorno de linguagem mais comum em meninos, e o mais conhecido e mais fácil de se identificar. Pode apresentar-se entre os 3 e os 5 anos, com alterações na articulação dos fonemas. O diagnóstico de um menino com dislalia, revela-se quando se nota que é incapaz de pronunciar corretamente os sons vistos como normais segundo sua idade e desenvolvimento. Uma criança com dislalia, pode substituir uma letra por outra, ou não pronunciar consoante.
ver mais em:

Dispraxia

Dispraxia é uma disfuncão motora neurológica que impede o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente. É a chamada "síndrome do desastrado". Seus sintomas são a falta de coordenação motora, falta de percepção de três dimensões e equilibrio. A criança "dispráxica" tem uma falta de organização do movimento. É possível confundir-se, às vezes, com a debilidade motora, pelo qual é necessário um bom diagnóstico. Não há lesão neurológica.
As áreas que sofrem mais alterações são as do esquema corporal e a orientação temporo-espacial. Em alguns casos a linguagem não é afetada, a criança com dispraxia apresenta fracasso escolar, pois a escrita é a área mais comprometida.

fonte Wikipédia

14 outubro, 2012

Significado do Hino Nacional

Hoje, domingo recebi um e-mail de uma pessoa muito querida, estudante de direito.
Era uma pergunta simples sobre o significado de palavras do nosso Hino Nacional.
Pensei:_ "Nossa , não ensinam mais isso para nossas crianças."
 Pensando nisso resolvi colocar aqui informações sobre nosso Hino.
Em  azul a letra explicativa*  

Hino Nacional Brasileiro é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. Os outros símbolos da República são a bandeira nacional, as armas nacionais e o selo nacional. Tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 - 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 - 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922 [1]pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo. 
Fonte Wikipédia.

Música: Francisco Manuel da Silva

Letra: Osório Duque Estrada

Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.


As margens plácidas (tranquilas, serenas) do Ipiranga ouviram

o brado (grito) retumbante (estrondoso) de um povo heroico.

E o sol da liberdade, em raios fúlgidos (cintilantes),

brilhou no céu da Pátria nesse instante.


Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!


Se conseguirmos conquistar o penhor (garantia)

Dessa igualdade com braço forte, o nosso peito

Desafia até a morte em teu seio, ó Liberdade.


Ó Pátria amada,
Idolatrada
Salve! Salve!


Ó Pátria amada,

Idolatrada (adorada, venerada)

Salve! Salve!


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.


Brasil, um sonho intenso, um raio vívido (intenso, vivo) de amor

e de esperança desce à terra se em teu formoso (belo) céu,

risonho e límpido (transparente), a imagem do Cruzeiro

(constelação do Cruzeiro do Sul) resplandece (brilha
).


Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


Gigante pela própria natureza, és belo, és forte,

Impávido (destemido, corajoso) colosso (gigante).

E o teu futuro espelha (reflete) essa grandeza,

Terra adorada

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

És mãe gentil (amável) dos filhos deste solo.

Pátria amada,

Brasil!


Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!


Ó Brasil, florão (abóbada, cúpula) da América, (tu) fulguras (brilhas)

iluminado ao sol do Novo Mundo deitado eternamente

em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo
.


Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.


Teus campos risonhos e lindos têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida no teu seio (tem) mais amores

Do que a terra mais garrida (enfeitada, graciosa).


Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula:
- Paz no futuro e glória no passado.


O lábaro (bandeira) que ostentas (exibe) estrelado

seja símbolo de amor eterno. E o verde-louro desta

flâmula (bandeira) diga: paz no futuro e glória no passado.


Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.


Mas, se a clava (bastão usado como arma

Forte da justiça (tu) ergues,

Verás que um filho teu não foge à luta, nem teme a

Própria morte quem te adora.


Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!


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