30 outubro, 2008

Experiência única!

Quando “G” passou a ser um desafio comecei a fazer pesquisas pra saber como agir e tentar descobri os porquês das atitudes deste pré adolescente.
Conversei com pais, professores e psicóloga.
Os professores haviam desistido de “G”, por acharem desinteressado em demasia, por não fazer as coisas até o final, deixar tudo largado e pela metade. Os trabalhos escolares, em grupos, era um problema pois os colegas o rejeitavam.
Opinião da psicóloga era que os pais tinham problemas e não deixavam “G” crescer, enfim cada pessoa que eu conversava dava um diagnostico. Cada um deles tinha opinião formada, mas eu não concordava com nenhuma delas.
“G” era muito quieto, tinha olhar perdido e triste, comecei a elogiar!
A letra ilegível começou a melhorar consideravelmente, os cadernos desorganizados, sujos e rasgados (isso mesmo rasgados) ganharam capricho. Percebi então que “G” tinha dificuldade em ficar focado e terminar o que começava, não por ser displicente, mas porque tinha um problema maior.
Suspeitei de THDA após ler este artigo:

TDAH (DDA) e Hiperatividade causam dificuldades de atenção, memória, foco, agitação em adultos e crianças. Muitas crianças e adultos são criticados por falta de atenção, hiperatividade, impulsividade...”(cont.)

Se forem confirmadas minhas suspeitas, e pelos primeiros testes deu positivo “G” terá o começo de uma nova vida.

Ate mais!

17 outubro, 2008

O que fazer com "G"?

Fico tão em duvida com este garoto de 13 anos que age como se tivesse 7anos não por problemas cerebrais, mas por ser tão mimado pelos pais.”G” cursa a sexta serie (ensino fundamental) pela segunda vez. Não copia matéria, vive no "mundo da lua" e não sabe ler e escrever corretamente.
Venho conversando com os pais explicando que não podem tratá-lo como se fosse um bebe e que precisa ser afalbetizado novamente.
Propus-me a fazê-lo, será um desafio.
Ate breve.

"Z" e a Discalculia

“Z” cursava sétima serie com 17 anos.
Meiga, doce, dedicada e assustada chegou a minha casa para ter aulas de geometria e matemática.

Percebi que mesmo “Z” tendo todo apoio da família, aulas particulares, apoio escolar e psicólogo tinha algo errado, pois não conseguia entender problemas e visualizar exercícios.
Muito triste comentou que era chamada de “loira burra”.
Fiquei chocada e prometi que ia ajudá-la a superar este problema.
Comecei um desafio: como ajudar esta garota?
Procurei ajuda em sites fazendo pesquisa e um dia deparei com um artigo que dissertava sobre a dificuldade de lidar com números - A Discalculia.
Comentei com os pais e com ajuda profissional foi diagnosticado o problema.
Percebi que usando cores, figuras e objetos, saindo do abstrato, ela compreendia com maior facilidade os problemas de geometria e matemática.
Nunca vou esquecer o brilho em seu olhar quando entendeu o que era proporção
Hoje “Z” já não precisa mais da minha ajuda.
Obrigada “Z” por ter feito parte da minha vida.

11 outubro, 2008

Discalculia /(Descalculia)

Discalculia - dificuldade em lidar com números -, provocada por lesão cerebral, recebe atenção especial. Mas existe uma negligência por parte de alguns médicos em procurar saber se a pessoa deixou de interpretar os números corretamente.Como resultado do descaso está uma completa mudança no estilo de vida do paciente. O dia-a-dia das pessoas está repleto de números. ''Precisamos deles para fazer uma ligação telefônica, para digitar a senha do cartão de crédito, para pegar um ônibus, ou até para saber a que distância estamos de nossas casas'', enumera.
Assim, quem sofre de descalculia precisa reaprender a ler os números. Como uma criança na escola. O problema é que o cérebro lesionado muitas vezes tem dificuldade para aprender o básico, como o fato de que dois mais dois é igual a quatro.
A saída é usar pequenos truques de aprendizagem, relacionando os números com outros fatores, como as cores.
Outro importante avanço na ciência, a ser discutido no congresso, é a descoberta da plasticidade neuronal. O fenômeno nada mais é do que a procura que o cérebro faz de novas redes, para suprir as áreas lesionadas. Isso quer dizer que para desenvolver certas atividades que antes utilizavam a área que foi lesionada, o próprio organismo busca uma saída. Respeitando a escolha do organismo, reforça-se o caminho biológico. Isso, segundo os especialistas, facilita a reorganização cerebral.
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